O Príncipe Valente
O Príncipe Valente é o cavaleiro mais famoso das HQs. Foi criado por Harold Rudolf Foster, um artista e contador de histórias de talento excepcional e inspiração elevadíssima, e as suas aventuras começaram a publicar-se a 13 de Fevereiro de 1937 nas enormes páginas coloridas dos suplementos de fim-de-semana dos jornais americanos. O herói foi-nos então apresentado como uma criança, mas, coisa que nas outras bandas desenhadas de aventuras não era possível, pudemos assistir ao seu crescimento, ao seu casamento e ao nascimento dos seus filhos, num percurso próprio de qualquer ser humano. Já as suas aventuras, situadas num limiar da Idade Média fabuloso, levaram-nos por mundos que no século V não eram acessíveis a quase nenhum comum mortal.
Pela sua experiência como ilustrador de publicidade, Foster concebeu a sua criação não como uma simples história aos quadradinhos mas sim como uma história em quadros, sem contudo cair na armadilha de esquecer que a banda desenhada é uma arte sequencial. O resultado, de imagens belíssimas e meticulosamente trabalhadas, contando visualmente o que as concisas legendas calavam, foi uma verdadeira inovação, até na dispensa que fazia do recurso aos balões com falas. Rapidamente o autor abandonou as incursões na fantasia e, enveredando por um acentuado realismo de tocantes momentos intimistas em que reflectia as suas vivências, desenvolveu uma série de aventuras ímpar, adulta como quase nenhuma outra no seu tempo.
Os traços peculiares de "Príncipe Valente" resistem ao tempo com um misto de modernidade e nostalgia. Sua busca por uma valorização maior do seu trabalho e das potencialidades dos quadrinhos aparece, por exemplo, na forma de narrar a história. Suas páginas não trazem balões com textos, marca principal dos quadrinhos convencionais. Ele preferiu fazer literatura ilustrada por desenhos, um meio termo entre as duas formas de comunicação. Formato tão diferente, enfim, que o historiador americano Robert C. Harvey o definiu como uma "narrativa ilustrada". Em qualquer um desses rótulos, o "Príncipe Valente" se destaca como um marco da imprensa do século XX. Quem leu uma de seus histórias certamente confirmará isso.
Pela sua experiência como ilustrador de publicidade, Foster concebeu a sua criação não como uma simples história aos quadradinhos mas sim como uma história em quadros, sem contudo cair na armadilha de esquecer que a banda desenhada é uma arte sequencial. O resultado, de imagens belíssimas e meticulosamente trabalhadas, contando visualmente o que as concisas legendas calavam, foi uma verdadeira inovação, até na dispensa que fazia do recurso aos balões com falas. Rapidamente o autor abandonou as incursões na fantasia e, enveredando por um acentuado realismo de tocantes momentos intimistas em que reflectia as suas vivências, desenvolveu uma série de aventuras ímpar, adulta como quase nenhuma outra no seu tempo.
Os traços peculiares de "Príncipe Valente" resistem ao tempo com um misto de modernidade e nostalgia. Sua busca por uma valorização maior do seu trabalho e das potencialidades dos quadrinhos aparece, por exemplo, na forma de narrar a história. Suas páginas não trazem balões com textos, marca principal dos quadrinhos convencionais. Ele preferiu fazer literatura ilustrada por desenhos, um meio termo entre as duas formas de comunicação. Formato tão diferente, enfim, que o historiador americano Robert C. Harvey o definiu como uma "narrativa ilustrada". Em qualquer um desses rótulos, o "Príncipe Valente" se destaca como um marco da imprensa do século XX. Quem leu uma de seus histórias certamente confirmará isso.
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Hd Virtual com os 12 primeiros volumes em português :
Senha : Reverso
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Marcadores: HQs
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