Ih! Perdi tudo!
Uma das maiores dores que um usuário de computador pode sentir é a perda de dados. CDs e DVDs graváveis têm vida útil limitada mesmo, então é preciso estar atento à qualidade do material e também às cópias de back-up.
Não há companheiro maior do que aquela coletânea de sucessos em MP3 feita em casa. Aquela mesma que reúne o que há de melhor na discoteca pessoal e que acumula as funções de desestressar o ouvinte, proteger a integridade física dos CDs originais, evitar os porta-CDs e manter um back-up dos discos que, às vezes, são a única lembrança dos originais. Mas o estresse vem em dobro quando o leitor de CDs se recusa a tocar os arquivos de músicas. Ou seja, adeus coletânea.
Não há companheiro maior do que aquela coletânea de sucessos em MP3 feita em casa. Aquela mesma que reúne o que há de melhor na discoteca pessoal e que acumula as funções de desestressar o ouvinte, proteger a integridade física dos CDs originais, evitar os porta-CDs e manter um back-up dos discos que, às vezes, são a única lembrança dos originais. Mas o estresse vem em dobro quando o leitor de CDs se recusa a tocar os arquivos de músicas. Ou seja, adeus coletânea.
Os motivos da perda das informações são diversos. Desde arranhões, mofo e descascamento da camada refletora da mídia até o fim da vida útil do disco, que muitas vezes não dura mais que seis meses, embora devesse servir sem defeitos por 100 ou mais, pelo menos pelo que dizem os fabricantes. Na realidade, um disco gravável tem em média cinco anos de vida se for bem-cuidado e, principalmente, se a mídia for de boa qualidade.
Para identificar uma boa mídia, a primeira característica é o preço. No caso dos CDs graváveis, o barato muitas vezes sai caro. Isso porque discos vendidos no pino, ou seja, em pacotes de 50 ou 100 unidades, por menos de R$ 1 por mídia, são descartáveis. Feitos para atender rápido à demanda do mercado, é como se esses discos fossem sacolas onde o usuário pode armazenar seus dados enquanto não os guarda no armário. Esse tipo de CD geralmente se deteriora em questão de meses, com o problema mais freqüente sendo o desgaste na camada metálica.
O segundo fator é a cor da mídia, que é referência ao tipo de material utilizado na camada de gravação. O disco é um sanduíche de duas camadas acrílicas com uma camada de material orgânico na qual são armazenados os dados. Os vários materiais usados no composto, mais o metal utilizado na camada refletora, como alumínio, cobre, prata e ouro, é que dão o tom, a cor e a qualidade da mídia. A olho nu é muito difícil identificar a qualidade do disco, mas softwares como o CD-R Identifier podem ajudar o usuário na hora de escolher que marca de CD-R utilizar e para que tipo de uso ele é mais indicado.
Mas não há escapatória. Chega uma hora em que o disco já não é mais lido, aparecem manchas que insistem em não desaparecerem. Por ser orgânica, a camada de armazenamento se deteriora com facilidade. Suor, umidade, luz e até calor podem causar o desgaste acelerado. Mas ainda há esperança. Programas como o Isobuster lêem o disco mesmo se o Windows não reconhecer a mídia. Outros como o CD Data Rescue chegam a recuperar as informações deletadas em discos considerados perdidos.
Atenção, também à hedionda maldição da cola do envelope plástico. Se nunca aconteceu com você, sorte sua. Muito incauto, tendo guardado seu CD-R de estimação naqueles plásticos com aba adesiva, na hora de tirar o disco do invólucro, acidentalmente deixou-o encostar na lingueta grudativa. O resultado em geral é catastrófico, pois o grude é imediato e deixa um resíduo de cola quando a vítima se refaz do susto e toma coragem de depregar o CD do maldito plástico.
Marcadores: Notícias de Informática
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